30 setembro 2014

36 anos de casados e 4 vidas geradas


Hoje é um dia muito especial para meus pais e para mim. Eles completam 36 anos de casado (bodas de Cedro).

Há 36 anos disseram sim um ao outro. Sim para união, onde tiveram dias bons e outros não tao bons assim, mais que foram sempre superados com muito amor.

Desta união nasceram minha irmã e eu. Que fizeram a vida deles mais alegres, divertidas e desafiadora. Eu e minha irmã nascemos com uma boa estrutura familiar, com muito carinho e muito amor.

Eu já deixei esses dois de cabelos em pé. Eles falam que fui a mais "rebelde", a filha que dava mais trabalho. Eu realmente fui a mais "saidinha", mais nunca fui para o mal caminho, não tinha amigos ruins e sabia muito bem me afastar de coisas que não seriam bom para mim, isso tudo porque fui bem instruída pelos meus pais. Eles conversavam muito conosco e nos mostrava a realidade, do que era bom e o que era ruim, cabíamos a nós seguir nossos caminhos.

Os anos se passaram, as crianças cresceram, viraram adolescentes, viraram mulheres, e agora são mães. Dando vida ao ciclo da vida.

Minha irmã escreveu uma frase linda, que por ser tão verdadeira terei que colocar neste meu texto: "e saibam que sempre acreditei no amor por ver vcs juntos". Vocês formam um casal tão lindo que nós procuramos em nossos maridos o que tivemos de exemplo em casa. E olha! acho que conseguimos.

Meus pais, sempre foram e sempre vão ser meu alicerce. A minha raiz. Meus princípios e minha educação eu devo a eles.

Através desta união (por enquanto) 4 vidas foram geradas. As 2 filhas e os 2 filhos das filhas.

Pai, mãe, feliz 36 anos de casados e que possamos comemorar muito e muito anos.

Obrigada por me ensinar a ser feliz. Amo absurdamente vocês.





















16 setembro 2014

Cópia autenticada



De um tempo pra cá Kauê começou a falar obrigado.

- Se ele pede "augúa", eu dou o copo de água e recebo um "bigadu";
- Se ele pede "nana", eu dou a banana e recebo um "bigadu";
- Se ele pede "none", eu dou o danone e recebo um "bigadu" junto com um sorriso danado.

Eu demorei para perceber que ele respondia obrigado quando eu dava as coisas para ele. Até porque no começo ele falava com uma outra fonética, que não dava nem para imaginar que seria um "obrigado".

Agora quando eu entrego as coisas para ele, fico esperando ele responder o seu "obrigado" cheia de orgulho, encantada, boba e querendo mostrar para todo mundo (confesso que nessas horas ele não fala, tanto que tentei diversas vezes filmar quando eu dava algo a ele e adivinha? ele não falou).

Aí me caiu a ficha que eu nunca havia parado ele na minha frente, olho no olho, para ensinar a ele a falar a palavra obrigado, ou muito menos para que ele usasse esta palavra toda vez que alguém fizesse uma gentileza a ele, e ainda por cima muito menos ele responder no masculino, obrigado ao invés de obrigada (já que eu fico a maior parte do tempo com ele e falo obrigada).

Como ele aprendeu?
No dia-a-dia em situações corriqueiras.
Então eu só tenho uma coisa a responder: EXEMPLO. 

Como já dizia a minha vó Pina: exemplo vem de casa, sábia como ela só tem toda a razão. Nós somos exemplos para o nossos filhos e não nos deparamos que já ensinamos sem querer ensinar.

A educação e os princípios na maioria das vezes a gente nem percebe que esta dando. Eles são uma máquina de xerox nossa. Pensei em a partir deste post ficar mais atenta nas coisas que falo e faço, mais quer saber? Tenho orgulho da minha educação e da educação do meu marido, as que foram moldadas pelos nossos pais e não vou ficar preocupada e nem pisando em ovos do que posso ou não fazer para que ele tenha uma boa educação conforme nossos princípios.

Eu quero mesmo que ele seja uma cópia nossa, mais autenticada viu?