29 agosto 2015

3 meses de Valentina


Já faz três meses que nossa pitchuquinha nasceu, e vamos para aquela velha frase e muito atual "como passa rápido". Pois é, parece que foi ontem que estávamos no quarto do hospital esperando o pediatra autorizar a alta para irmos para casa.

Agora a Valentina passa de recém-nascida para bebê. E para não deixar que estes momentos se percam aqui estão as principais características neste terceiro mês de vida:

- Sou bastante sorridente
Principalmente quando acorda ou depois do Tetê.

- Chupo minhas duas mãos ao mesmo tempo
Isso mesmo, ela é gulosa e consegue colocar as duas mãos fechadas na boca, num desespero total. Eu tentei dar chupeta mais ela não aceitou de jeito nenhum. Bom para ela, ruim para mim, que seria tão mais fácil acalmar e pegar no sono. Além de eu achar tão bonitinho bebê com chupeta.

- Comecei a babar
Baba pouco, mais o suficiente para deixar a bochecha e o queixo todo molhado. Algumas vezes cai uma gotinha mais não ao ponto de colocar babador.

- Coloquei brinco, chorei muito e fiquei sentida o dia inteiro, mais fiquei linda
Decidimos que iriamos colocar brinco nela, fato! Então pesquisei e cheguei à conclusão que a melhor hora de se furar era depois de tomar as primeiras vacinas. Pois bem, na semana seguinte da vacina fomos à farmácia, escolhemos o brinco e no primeiro furo a Valentina chorou demais, agarrei ela na tentativa de acalmar, por mim ela ficava com o brinco em uma orelha só quando Daniel falou para não demorar para furar a outra senão íamos sofrer mais, furou a outra e outro choro, agarrei ela novamente com todo remorso do mundo. Na hora me arrependi, se soubesse que ela iria chorar daquele jeito nunca teria colocado os brincos esperaria quando fosse da vontade dela. Mais furei, passou, doeu em mim no pai e nela, agora olho e vejo que ela ficou mais linda ainda com brincos.



- Fico observando meu irmão brincar, ele é meu herói
Kauê não pára, corre pra lá e pra cá, e ela acompanha como se ele estivesse brincando com ela. Às vezes ela solta até gritos de euforia, uma graça. Quando Kauê vê que ela esta dando risada para ele, ele praticamente sobe em cima dela, faz uma voz de bebezinho e enche de beijos. Lindo de se ver, mais nesta hora Valentina fica paralisada esperando o que ele vai fazer.



- Já fiquei 7 dias sem fazer cocô
No terceiro dia já fiquei desesperada, falei com a pediatra e ela mandou esperar até o 7º dia, já que ela só toma leite materno, não estava incomodada e estava soltando gazes. No 7º dia ela fez cocô que foi parar na nuca, lógico que foi direto para o banho. Agora em média a cada 4 dias ela faz cocô.

- Gorfo em todos e em tudo
Ela adora gorfar nas pessoas, principalmente em mim, as vezes o gorfo é tanto que cai no sofá, chão, irmão, o que tiver pela frente.

-Tenho muitas dobrinhas
Gordinha, ela esta uma bolotinha, as coxas dá vontade de morder, morder e morder. Leitinho bom esse meu.

-Usei colírio antiflamatório para limpar meus olhos
Desde que nasceu ela tinha secreção todos os dias e várias vezes por dia nos dois olhos, eu cansava de ficar limpando e ela ficava irritada, aí a pediatra receitou um colírio e já esta bem.

- Adoro os desenhos animados que meu irmão assiste
Se deixar Kauê assiste desenho o dia inteiro, coloco a cadeirinha na frente da televisão para Valentina também ver. Kauê fica em pé no rack, mais para não deixar a Valentina ver ele fica na frente e quando mudo ela de posição ele também muda e fica na frente dela, até que ele se distrai no desenho e desencana de fazer birra para a irmã. 

- Frequento a pracinha
Desde que Kauê era bebê frequentamos a praça diariamente, é a distração do Kauê, minha e agora da Valentina.







16 abril 2015

Curso gestante - Instituto Mãe


Gravidinhas de plantão, o Instituto Mãe esta com um curso super bacana com diversos assuntos sobre maternidade e filhos que todas as mamães e papais precisam saber.

Vai ser um dia bem legal para adquirir e trocar experiências neste mundo tão fantástico que é a maternidade.

Uma das palestrantes é minha amiga da praça onde eu e Kauê frequentamos.

Na época que estava grávida do Kauê não tive uma oportunidade dessa, nem sabia que existia cursos como este. Sabia que existia cursos em hospitais mais imaginei que seria bem básico e acabei não fazendo.

Todos os detalhes e contato estão no site deles: www.institutomae.com

Corre lá que as vagas são limitadas.


14 abril 2015

O documento do Kauê

documento identidade Kauê - Manhê no blog

Depois de muito postergar fui fazer o documento de identidade (RG) do Kauê.

Aqui temos a facilidade do Poupatempo. Agendei uma data e horário pela internet, separei os documentos, tirei foto, coloquei tudo em uma pasta e lá fomos nós! ele, eu e a Valentina na barriga. Pegamos ônibus e metrô, quando chegamos entreguei o protocolo de agendamento, pegamos a senha preferencial e ficamos esperando. 

Tinham 3 senhas antes da nossa e quando faltava uma senha Kauê pediu para ir ao banheiro, perguntei se ele conseguia segurar e ele disse que sim, já que não estava demorando para chamar arrisquei. Nós eramos os próximos quando Kauê pediu para ir ao banheiro novamente já segurando o pipi, como já conheço meu filho sabia que ele não iria conseguir segurar por muito tempo e fui perguntar para atendente se eu não estivesse presente na hora que chamassem minha senha o que poderia ser feito. Ela informou que deveria ir em outro guichê e solicitar uma nova senha.

O banheiro era perto, fui torcendo para não chamar nossa senha. No banheiro tinha uma pessoa na nossa frente que não cedeu sua vaga, mesmo kauê segurando o pipi desesperadamente falando sem parar "xixi, xixi". Quando entramos Kauê queria fazer xixi de pé, para não demorar mais eu cedi e fiquei segurando ele toda torta para não encostar em nada, e eu só pensando na nossa senha.

Fez o xixi e já fui colocando a cueca rapidamente quando ele falou: não mamãe tem mais... E tinha mesmo, mais fez tudo nas calças, meia e tênis. Pensei em deixar ele molhado e trocar depois, mais minha consciência de mãe falou mais alto.

Desencanei com a senha e troquei a roupa dele com mais calma já pensando que teria que esperar por mais tempo a nova senha. Tudo pronto, de roupa limpa e arrumado fomos direto no guichê para pegar outra senha. O atendente falou para correr num guichê que ainda estavam esperando a minha senha, se não desse tempo para voltar lá que daria outra senha.

Sai correndo na medida que Kauê conseguia correr, ou talvez ele corria mais rápido do que eu, que já estou correndo como um pinguim.

Deu tempo, Ufa! Fomos atendidas, entregamos os documentos e tiramos a digital dos dois polegares das mãos, ele achou graça mais ficou bem quietinho, super comportado.

Fomos buscar depois de 5 dias,  e no momento que peguei o documento me deu uma sensação de que estava tudo indo depressa demais. Que ele esta um moço e poderia até procurar emprego com seu novo documento. A sorte que meus pais estavam comigo e já mudamos de conversa e não deu para ficar se lamentando.

Para muita gente é um simples papel, para mim é um marco de evolução.

Alguns benefícios que fizeram eu tirar o RG dele:
- Não era nada prático andar com a certidão de nascimento dele. Agora coloco o RG dele junto com o meu na minha carteira;
- Em alguns países como países do Mercosul não aceitam certidão de nascimento, tem que ter obrigatoriamente documento com foto;
- Entrar no estádio de futebol gratuitamente. Meu marido é fanático pelo Corinthians e vai muito em estádio, Kauê já foi até conhecer alguns mais tivemos que pagar o ingresso dele;
- O primeiro documento é gratuito, sem custos algum a não ser a foto 3x4;
- Maior segurança, se a criança desaparecer é mais fácil de ser encontrada pela impressão digital e dados contidos no arquivo da polícia.

03 março 2015

Ultrasom do 2° trimestre, sexo e o nome escolhido


Estávamos lá novamente na mesma sala e com mesmo médico, porem desta vez quem assistiu ao exame foi minha mãe e meu marido, meu pai ficou lá na sala de espera com o Kauê dormindo nos braços.

Fiz dois exames, o ultrasom morfológico do 2º trimestre e ultrassom do colo uterino. Vimos todos os detalhes do bebê, e todos estavam normais. Ufa! Sempre fico apreensiva com os exames.

Alguns dados do ultrasom:
22 semanas e 3 dias (5 meses de gestação);
Peso estimado de 482g;
Freqüência cardíaca de 144 bmp;
Comprimento calculado pelo comprimento do Fêmur (39mm), então nossa bebê esta com 27,3cm; 
Crânio e esboço da face adequadas;
Tórax, Abdome e coluna vertebral dentro dos parâmetros;
Membros superiores e inferiores proporcionais ao tronco;
Dopplervelocimetrica normais;
Placenta e liquido aminiótico adequado para idade gestacional;
Colo uterino adequado para idade gestacional;
Genitália externa compatível para o sexo FEMININO.

Foi neste exame que tivemos a certeza do sexo do bebê. E foi até gostoso em saber que realmente era uma menina. a partir daí já poderíamos pensar em nomes. Quando terminamos os exames Kauê já estava acordado fazendo a maior bagunça na sala de espera, demos a noticia a ele mais pareceu nem se importar e voltou a brincar, por enquanto que esperávamos o resultado impresso, fomos tomar café e tocamos no assunto novamente mais ele ficou interessado mesmo no leitinho que estava tomando.

Eu tinha uma lista com nomes que gostava, e no topo da lista estava "Aurora". Mais os nomes ainda eram especulações e não tínhamos decidido. Sem falar que os nomes não passaram pelo controle de qualidade do marido.

No café da manhã meu marido falou como se não fosse nada importante, sem pretensão nenhuma o que eu achava do nome "Valentina". Eu logo enchi ele de perguntas: porque este nome? Quem você conhece com este nome? onde escutou? onde viu? quem te falou? porque nunca mencionou este nome? pesquisou em algum lugar?

Ele que percebeu a minha intenção, já me cortou e falou com clareza que não conhecia ninguém com este nome, simplesmente ouviu no rádio e como estávamos procurando por nomes de menina ele tinha gostado deste, se eu achava legal.

Gostei da primeira vez que ele falou antes mesmo do meu questionário, como se já fosse este o nome escolhido.

Eu estava a procura por um nome que não fosse comum, que não fosse composto, que não fosse "americanizado", fácil de se escrever e falar (para que ela nunca precise soletrar), que fosse curto e que combinasse com o nome do Kauê.

VALENTINA não tem todos esses atributos, mais me encantei no primeiro momento que escutei na voz do meu marido. 

PRONTO! Agora o bebê já tem sexo definido e nome. Decidido, será VALENTINA!

09 fevereiro 2015

Pasta de pré-natal

Estava vendo os rascunhos de meu blog e me deparo com este post que ficou lá "esquecido". Já esta um pouco atrasado mais vale a lembrança aqui.

Minha irmã tem uma filha (que é minha afilhada e linda por sinal), a diferença de idade entre ela e o kauê é de +ou- 8 meses, quando a Sophia nasceu eu já estava desconfiada de estar grávida, já estava mais não tinha a certeza. 

No pré-natal dela, ela fez uma pasta onde colocava tudo o que era relevante a pequena Sophia. Como ela teve hipertensão na gravidez e teve que ficar internada em observação sempre estava com sua pasta debaixo dos braços. Nós da família fazíamos rodízio para não deixa-la sozinha e no meu dia ela pegava sua pasta e mostrava todo o planejamento: a decoração do quarto, a organização do chá de bebê, os exames, lista de dúvidas, pesquisas na internet, entre outras diversas observações.

Como toda irmã mais velha nos ensina muito eu aprendi a ter uma pasta "quase igual" quando eu estava grávida do Kauê, confesso que não coloquei tanta informação como ela, mais lá continha todos os exames de pré natal e observações sobre o parto.

Agora que estou grávida novamente fui correndo pegar a pasta de pré-natal que era do kauê e abrir uma nova para este bebê que está a caminho. Voei no tempo há 2 anos atrás ao rever o primeiro exame do Kauê e os sentimentos daquele tempo veio à tona. Foi tão gostoso.

Esta é a pasta do pré-natal do Kauê. Tinha uma capa com as principais informações onde conseguia ter uma visão geral de semanas x meses, datas das próximas consultas e exames, data da última menstruação, nome da médica e contato caso perdesse a pasta. Dentro da pasta eu colocava todos os exames realizados com o cd gravado, guias dos próximos exames, receitas e o cartão de gestante.


 
  



Para este novo bebê eu fiz algumas alterações com as mesmas informações da anterior e a pasta ficou assim:


 




Onde vou levo a pasta de pré-natal, facilitou e facilita muito a minha vida por estar tudo organizado e de fácil acesso aos exames. Além de ser uma recordação para a vida inteira.

Dica:
Quando vamos fazer um novo exame eles pedem o exame mais recente, então deixo sempre no primeiro saquinho disponível.

*Nota:
Eu fiz a capa da pasta do pré-natal num programa do pacote office 2010 chamado "Microsoft Publisher (.pub)". Estou disponibilizando para quem achar interessante e quiser fazer também.


27 janeiro 2015

O desfralde do kauê


Dia 12 de janeiro, 2 semanas atrás, comecei a desfraldar o Kauê por alguns motivos:

- Estou grávida de 20 semanas, quanto mais postergar pior para mim e para ele. Eu pelo cansaço e barriga que a cada dia irá aumentar, ele para não associar que está saindo das fraldas por causa do(a) irmão(ã);

- Kauê deu sinais que estava pronto;

- Está calor, muito calor onde moro e ele está ficando muito assado e cheio de bolinhas de calor por causa das fraldas;

- Me preparei psicologicamente e fisicamente para tal;

- Li muito sobre o assunto, principalmente em blogs (por terem passado na pele e ser um relato da vida real)

- Marido apoiou, ajudou, incentivou, elogiou e deu dicas.

Como foi o processo:
Numa segunda-feira eu acordei o Kauê, dei banho, coloquei ele sentado na minha cama e comecei a explicar que ele iria sair das fraldas e que naquele dia em diante ele iria usar somente cuecas, por que ele tinha crescido e já virou um mocinho. Mostrei todas as cuecas (12 unidades) e falei para ele escolher uma, ele escolheu uma amarelinha e ficou todo animado pulando na cama.

Herdamos do primo um penico e um redutor de acento que coloquei no banheiro de mais fácil acesso. Mostrei a ele que iria fazer o xixi e cocô somente lá. Alguns dias ele sentou no penico mais o que ele se sentiu mais a vontade mesmo foi no vaso sanitário com o redutor de acento.

De segunda a quinta parecia que ele não tinha entendido nada, era xixi pra todo lado da casa, ele fazia e já falava apontando: -"mamãe xixi", eu ia lá com o pano limpar e ao mesmo tempo falando que aquele não era lugar para fazer xixi em seguida pegava na mão dele (com toda calma do mundo e em forma de conversa e não chamando atenção) e levava ele no banheiro mostrando onde deveria fazer.

Todo dia depois do café da manhã ele faz cocô, então eu dava café e já colocava ele na privada e deixava ele lá sentadinho, eu sentava num banquinho na frente dele e aí era muita imaginação, lia livrinho, perguntava partes do corpo para ele apontar, fazia caretas, cantava, desenhava no caderno de pinturas, inventava historias tudo para ele não sair de lá.

Quando ele fez o seu primeiro xixi teve a musica da alegria, fiquei tão feliz que me peguei dançando que nem uma louca, e confesso, com uma lagrima nos olhos por uma mistura de sentimentos. Ele claro adorou a festa e vibrou junto dando tchau para o xixi. Corri para contar a novidade ao marido que se não tivesse trabalhando iria dançar junto comigo, tenho certeza.

Quando marido chegava do trabalho ele que levava ao banheiro, chegávamos a ser chatos por perguntarmos a toda hora se ele queria fazer xixi. Até eu não aguento mais falar.

Eu e meu marido presenciamos o primeiro cocô, cada um com sua música ou vibração, não esqueço a carinha do Kauê quando os dois estavam lá, juntos nesta nova conquista dele.

Na quinta quando ele acordou tirei a fralda, tomamos café, fomos ao banheiro e nada, ficou sentadinho lá sem fazer nada. Fomos ao parquinho e ele não fazia xixi de jeito nenhum, nem na calça nem no matinho, até que chegou meio dia e ele não aguentou mais e fez um pouquinho na roupa, tentei fazer ele terminar o xixi e ele não quis nem tirar a cueca, troquei ele e viemos embora e quando chegamos em casa ele foi direto para o banheiro e fez aquele xixizão da manhã inteira que ficou guardado.

Depois desse episódio deixei de falar de 20 em 20 minutos se ele queria ir ao banheiro, fiquei só observando se ele apresentava algum sinal quando estava com vontade e na maioria das vezes ele colocava a mão no "pipi" e eu já perguntava se queria fazer xixi, ele sempre dizia que sim e fazia. Ele percebeu que se fizer não precisa ficar um tempão lá sentado sem fazer nada.

Mais algumas vezes ele pediu, e esta segunda semana está sendo o de costume. Cada dia pergunto menos e vejo que ele esta evoluindo, mais ainda não estamos 100%.

A rotina de ir no banheiro se resume a ele colocar o redutor de acento (que fica pendurado ao lado do vaso sanitário, sentar, fazer as necessidades, limpar, colocar o redutor de acento no lugar, dar a descarga com o famoso tchau xixi e/ou coco e elogiar que fez certinho. Sempre a mesma rotina.

Notei que na hora de fazer cocô ele não gosta de platéia, quando fingia que não estava olhando ele se concentrava e fazia mais rápido. Como se fosse por extinto em ser um ato privado do ser humano.

Eu ensinei ele a fazer xixi sentado por sempre me ver sentando, então achei que seria mais fácil ensinar desse jeito, mais tarde quando ele tiver mais acostumado o pai terá essa próxima missão. Um dia desses quando ele estava tomando banho com o pai, o Daniel mostrou como fazer em pé e ele repetiu, eu não vi, mais quando fui dar banho eu falei para ele fazer xixi em pé que nem o papai tinha ensinado e ele fez, tão lindo, fiquei encantada de ver aquela imagem. Está certo que ele girou o "pipi" fazendo o xixi sair voando para todo lado.

Aqui decidi que não iria pôr fraldas nem na soneca da tarde para ele associar que quando esta claro não se usa fraldas, forrei o sofá com lençol e assim que ele acordava a primeira palavra que ele escutava é: -vamos ao banheiro? Vazou uma única vez.

A noite antes de dormir coloco a fralda, mesmo com ele acordado sempre explicando que é para dormir e que assim que acordasse ele iria ficar de cueca. Mais para frente eu vou tirar a fralda noturna sem data definida, quando ele e eu estivermos preparados. Na maioria dos dias a fralda amanhece seca, sem nenhum xixi e logo que tiro ele vai ao banheiro. Espero que continue assim. Por enquanto esta dando certo, tendo alguns deslizes mais sempre avançando.

Dicas que li e segui a risca, algumas fiquei super tentada a fazer de outra forma, mais me segurei:

- Comunicação é tudo, conversava e explicava todos os detalhes e tudo o que iria acontecer, foi uma semana só falando de banheiro, cuecas e xixi/cocô;

- Não tirar o penico do banheiro, para ele sempre associar que é lá que se deve fazer todas as necessidades;

- O banheiro foi adaptado, tirei nossas revistas e coloquei revistinhas e livrinhos dele, coloquei um sapo sentado na privada, suporte para ele colocar o redutor de acento e o penico;


- Uma vez que decidi tirar as fraldas não voltei atrás, fui determinada e segui em frente;

- Foco no desfralde, separei as primeiras semanas para ficar em casa e tentei não mudar a rotina do dia a dia, eu dormia, acordavam, respirava e vivia o desfralde;

- Comemorei as conquistas, inventamos uma música do desfralde e ele sempre espera a comemoração, tanto que um dia eu estava esperando ele terminar de fazer cocô para cantar  e como demorei ele mesmo comemorou dizendo: - palabens pô Kaiê mamãe;

- Damos tchau para o xixi e cocô, se fizer xixi falo só xixi e assim por diante, quando ele fala tchau para o cocô e ele só fez xixi eu o corrijo falando que é só o xixi. Ajuda a associar o que é cocô e o que é xixi;

- Insistia sempre, a ser chata de tanto perguntar se queria ir ao banheiro;

- Paciência, no começo quando fazia xixi no chão dava vontade de gritar e parecia que ia perder a paciência, respirava fundo e pensava no próximo tópico;

- Não gritar ou chamar atenção quando escapa um xixi ou cocô. Fiz de tudo para ser um procedimento natural e não uma ordem. Não quero que ele seja forçado a fazer nada e que aprenda no tempo dele;

- Eles aprendem mais no visual e com exemplos, toda vez que eu e o pai ia ao banheiro mostrava a ele e explicava o que estava fazendo;

- Eles entendem, associam e se acostumam com mudanças muito fácil do que imaginamos, por mais que a gente ache que não. Eu as vezes subestimo a inteligencia dele e acabo quebrando a cara.

Por aqui esta dando certo, e fiquei super feliz desta nova conquista do meu filho. Vamos que vamos para a próxima que é desfralde noturno.