Foi a primeira vez que saímos de
noite sem o Kauê. Na verdade foi e não foi. Para quem não sabe, eu e meu marido
morávamos na mesma rua antes de nos casar, crescemos juntos, com amigos em comuns, e
neste sábado fomos a um churrasco com estes amigos.
O churrasco começava as 20:00hs e
neste horário normalmente já estávamos nos preparativos da hora de dormir. A
noite estava fria e com garoa forte, como ele ainda estava acordado resolvemos
leva-lo, mais tínhamos a certeza que ele não iria aguentar muito.
Tinham poucas pessoas quando
chegamos e o kauê já apresentava sinais de sono, ele comeu churrasco andou um
pouco pra lá e pra cá, deu seu charme para o pessoal e já veio nas minhas
pernas com seu chamego de sono. Ele tomou a mamadeira e já achou um cantinho
para dormir no meu colo.
Meu marido o levou já capotado
para a minha sogra que mora umas casas abaixo. Ela iria dormir com ele até
nossa chegada. Era nossa vez de aproveitar a noite, sem ele, mais perto dele.
Deixamos o celular na mesa à vista de tudo e a todos, de prontidão caso ele
acordasse e procurasse por nós.
Engraçado como a vida vai
seguindo seu caminho, há uns 20 anos atrás, todas aquelas pessoas ainda nem
pensava em casar, muito menos em ter filhos (já que éramos adolescentes e
outros ainda crianças). Agora neste churrasco tinha de tudo, uns já se casaram,
outros já casaram e se separaram, a maioria com filhos e poucos ainda em clima
de baladas.
Foi aí que me deparei que na rodinha
das mulheres só se falavam em maternidade, ainda mais que tinha uma grávida
entre nós e queríamos encher ela de informação. Depois que viramos mães essas conversas
acabam sendo o centro dos assuntos, e quer saber? ADORAMOS falar sobre isso.
Chegamos ás 4:00h, ele e a avó estavam
dormindo na maior tranquilidade. O Kauê não acordou em nenhum momento depois
que chegamos. Minha sogra comentou que ele só resmungou uma vez, mais ela deu a
mão e ele voltou a dormir. Às 7:00hs o kauê acordou e foi brincar com os avós
na sala, nós voltamos a dormir.
Fiquei aliviada em saber que o
Kauê se comportou durante essas horinhas noturnas sem nós. Agora podemos pensar
em deixar (de vez em quando) ele com os avós quando quisermos fazer um
programinha só nosso, de gente grande, mais com a certeza que sempre iremos a
algum momento nos deparar em ficar comentando sobre ele.
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